"Todo dia" - David Levithan



Editora: Galera Record
ISBN:  8501099511
Número de páginas: 279
Sinopse: A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, 
lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.


Não me surpreendi nem um pouco com o quanto esse livro foi incrível. Só pela sinopse comecei a ler com as expectativas lá em cima, e não me decepcionei nem um pouquinho.
Sabe aquele livro que você começa a ler tranquilamente, mas depois, lá pela metade percebe que está quase literalmente devorando ele com os dentes, ignorando tudo o que tem que fazer no dia porque você PRECISA saber o que vai acontecer em seguida, e quando você se dá conta, fechou a última página e não sabe como voltar pra sua vida normal ? Pois é.


Nos livros que eu estou acostumada a ler, os garotos apaixonantes nunca são os narradores, e eu sempre achei que meninos narrando, por você saber sempre o que eles estão pensando, as forças e fraquezas dele, não seriam tão idealizados quanto quando são nas mentes das protagonistas femininas.


A, SEU PERFEITO ! Eu sei que não devia me referir ao A no gênero masculino porque na teoria ele é só uma alma sem sexo, mas isso meio que se perde na tradução brasileira, porque ele sempre se refere a si mesmo como : "fiquei assustado", "sou agradecido", etc. Então é, A, mesmo você sendo 109218038 pessoas diferentes, pra mim é um príncipe encantado fofíssimo !

Eu ADOREI a originalidade da história. Ela leva as inseguranças dos adolescentes normais, de falta de pertencimento, do sentimento de exclusão da sociedade que as vezes todos nós sentimos, a um nível completamente fantástico. O A literalmente, não pertence a lugar nenhum. E nós reclamamos de coisas tão pequenas, as vezes não valorizando o quanto é bom ter uma família que se importa conosco, amigos que estão sempre lá para nós, um lugar que podemos chamar de lar.

Outra coisa que eu achei genial : Nas condições em que o A se encontra, ele já foi TODO tipo de pessoa. Hétero, gay, lésbica, bissexual, todos os tipos. E o interessante é como ele vê isso como algo trivial, pois já que está acostumado a se relacionar com tantas pessoas diferentes, pra ele, amor é amor, não importa sua opção sexual. Se há sentimento, é o bastante.

E a maior lição que o livro ensina é a de que o que realmente importa é o que está por dentro. Acho que a Rhiannon em alguns momentos representa a futilidade das pessoas normais, a dificuldade de enxergar por trás do exterior de um indivíduo, mas também mostra que as vezes o amor consegue superar até os obstáculos mais difíceis.

Enfim, o livro é maravilhoso, amei ele todinho, só ficaria melhor ainda se tivesse uma continuação ! E se o A aparecesse na minha vida também, mas... u-u

Nível de fangirl :
  ft. 


XOXO,
Giu




6 comentários

  1. Oie :)

    Depois da sua resenha o que tenho a dizer é que lerei esse livro urgentemente hahaha, beijos !!

    http://euvivolendo.blogspot.com.br/

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    1. yay ! depois quero saber o que você achou ! ^^
      Beijos
      Giu

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  2. Oi nossa deve ser muito bom!!!!
    Vou procura-lo para ler!!!

    Bjs, me segue por favor se ja segue ignore!E comenta por favor nesta resenha ajudaria muito.
    http://resenhasteen.blogspot.com.br/2013/09/a-linhagem.html

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  3. Nossa, vc conseguiu me deixar curiosa ein? haha
    Beijos ;D

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